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Ateliê do Brincar

ou: na universidade também tem criança!

Ateliê do Brincar foi nome que escolhemos para as ações práticas que desenvolvemos com crianças de 05 a 10 anos de idade no espaço físico da Universidade de Brasília. Nesses encontros, que duravam em torno de três horas, o protagonismo das crianças era incentivado por meio de narração de histórias, jogos teatrais, brincadeiras tradicionais e brinquedos não estruturados, partindo de temas específicos.

O Ateliê, até o momento, teve duas edições, uma em 2017 e outra em 2018. A primeira foi um projeto piloto, com quatro encontros que tematizaram os elementos da natureza: terra, água, fogo e ar. As inscrições foram abertas a filhos e filhas de alunas, servidoras e professoras da UnB, além da comunidade em geral. Nessa edição tivemos a participação de cinco crianças (Vinícius, Nina, Estela, Luiza e Maria), quatro estudantes de Artes Cênicas da UnB, bolsistas de iniciação científica (Rodrigo, Carol, Ingreth e Dora), uma voluntária (Pietra), a coordenadora do Projeto (Luciana) e a bolsista de apoio técnico (Luênia).

A segunda edição foi realizada no primeiro semestre de 2018, dessa vez ligada aos Cursos Livres de Teatro, um projeto de extensão do Departamento de Artes Cênicas da UnB. Durante quinze tardes de sábado realizamos atividades de sensibilização teatral com as crianças, baseadas nos cinco sentidos (olfato, audição, tato, paladar e visão). Por essa edição do Ateliê passaram dez crianças (Orlando, Estela, Olívia, Antônio, Mariane, Pietra, Nina, Elis, Nicole e Vinícius), que jogaram, brincaram, plantaram e contaram histórias com aqueles mesmos adultos.

Os Ateliês realizados na UnB foram importantes para a formação didática do grupo de futuros/as professores/as, pois todos participaram de todas as etapas: organização dos planos de aula, compra e preparação dos materiais, realização das atividades e avaliação. Esta etapa foi fundamental para a compreensão, na prática, do que significa o protagonismo infantil: as crianças com vez e voz nos processos educacionais, em uma relação de partilha horizontal com os/as professores/as. O protagonismo infantil só será bem realizado se o/a educador/a assumir seu protagonismo também nesse processo.

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