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Dissertações

CASTRO, Ana Carolina de Sousa. A Estética do Oprimido como práxis pedagógica: um estudo com professores de artes do DF em tempos pandêmicos. 2021. 159 f., il. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.

Resumo: Esta pesquisa propõe uma reflexão sobre a Estética do Oprimido de Augusto Boal (2009) como uma práxis pedagógica, em diálogo com a perspectiva da Educação Libertadora de Paulo Feire (2003). Para a constituição do corpus de análise desta pesquisa inicialmente foram realizadas revisão e análise de referenciais bibliográficos que compõem o campo de estudos do Teatro do Oprimido, da Pedagogia do Oprimido, da Pedagogia do Teatro e da Arte-educação de forma mais ampla. À princípio a pesquisa previa a práxis pedagógica em sala de aula com jovens e crianças, entretanto, com a pandemia da Covid-19 e a necessidade do ensino remoto, optou-se por investigar com outros professores e professoras de arte sem como poderia se dar uma educação libertadora neste novo momento, marcado por intensas mudanças nas relações artístico-pedagógicas e aprofundamento de opressões. Parte-se de uma perspectiva “etnográfica-performativa” em que há construção de um processo artístico-pedagógico em conjunto com as e os professores participantes da pesquisa a partir da intervenção da autora. Neste sentido, foram propostos: um questionário on-line para professores de artes do Distrito Federal, sobre o ensino remoto emergencial e as práticas metodológicas em sala de aula; uma oficina formativa remota intitulada “Estética do Oprimido para professores”, visando à multiplicação dos elementos trazidos por Augusto Boal com o Método do Teatro do Oprimido (T.O) e a perspectiva da Estética do Oprimido e entrevistas semiestruturadas remotas com artistas-pesquisadores do Teatro do Oprimido sobre suas experiências, para compreender como a prática artística pode se relacionar com o ensino dentro da Estética do Oprimido. A partir da escuta dos professores e professoras de artes e da construção artístico-pedagógica de forma remota, foi possível traçar alguns caminhos e possibilidades da Estética do Oprimido na práxis pedagógica daqueles e aquelas que desejam ser educadores e educadoras libertadores em sala de aula.

 

Palavras-chave: Teatro do Oprimido, Estética do oprimido, Augusto Boal, Paulo Freire, Pedagogia do Teatro

 

Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/43320

GUEDES, Luênia Graciene Silva. Arte, cidade e crianças: movimentando as fronteiras da capital federal. 2020. 227 f., il. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2020.


Resumo: O objetivo desta pesquisa é habitar e investigar o território de troca entre adultos e crianças, e discutir como a forma estética, política e pedagógica em que os adultos atuam pode movimentar as fronteiras geográficas e simbólicas, bem como questões de dominação e poder. O trabalho se delineia a partir do mapeamento das ações de mediação artística e criação da obra - DE VER CIDADE, Brasília numa caixa de brincar - obra interativa desenvolvida a partir de uma pesquisa com crianças, e das interações entre adultos, crianças e a cidade de Brasília. A obra esteve aberta durante duas semanas em um equipamento cultural localizado na superquadra 508 sul da cidade de Brasília, patrimônio cultural da humanidade, e recebeu mais de 700 estudantes (4 a 12 anos) de escolas públicas de diferentes regiões administrativas do Distrito Federal. Por meio do método da cartografia, foram levantadas pistas que permitem analisar as políticas de relação que permeavam o programa educativo desenvolvido para aproximar e potencializar a experiência com a obra. A partir do envio de cartas para pessoas que participaram do projeto, foi estabelecido um espaço de conversa que subsidiou o mapeamento das ações desenvolvidas - abordagens metodológicas, interações físico-afetivas, relações com espaço urbano - bem como das discussões sobre questões de forma e paradigmas que colaboram para o desmantelamento das fronteiras entre adultos e crianças, conteúdo e sentido, arte e educação, a fim de ressignificar e forjar nessa brecha um lugar-entre, um território de troca, invenção e emancipação. Este estudo
parte de um uma percepção sensível com os territórios corpo-criança e cidade-escola e traz à tona discussões que transitam entre os estudos da infância, decolonialidade, pedagogias em arte e apontamentos do Modo Operativo And, que dedica-se a investigar os funcionamentos do acontecimento e das relações e as consequências que daí emergem.


Palavras-chave: arte, crianças, cidades, mediação artística, troca de saberes, arte – criação.


Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/40752

LIMA, Denise Munhoz de. Poéticas para bebês e crianças pequenas: práticas performativas na creche. 2019. xiv, 136 f., il. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas). Universidade de Brasília, Brasília, 2019.

Esta Investigação tem por objetivo ampliar o conjunto das ações formativas com bebês e crianças pequenas em contextos de educação em creches, por meio das Pedagogias das Artes Cênicas em Práticas Performativas direcionadas para a primeira infância. Trata-se de uma pesquisa teórico-prática com abordagens epistemológicas e metodológicas nos estudos da Infância e da performance. Direciono as minhas observações e participações no âmbito do projeto “Transdiscibrincando: Poéticas para Bebês e Crianças Pequenas”, financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), realizado em 2018 no Centro de Educação Infantil-1 (CEI-1), localizado na Asa Norte, em Brasília-DF. Em termos teóricos, me aproprio dos conceitos de escola como Entrelugar (ICLE, 2017; PINEAU, 2010) e da distinção entre bebês e crianças pequenas (TEBET, 2013; BARBOSA, 2010); recorro, também, ao conceito de Criança Performer e Cultura de Pares (MACHADO, 2010; CORSARO, 2005) para a problematização e compreensão dos diferentes sujeitos inter-relacionados nos seus modos distintos de estar no mundo. Enfatizo o fazer poético a ser vivenciado em campos de experiências, em ações estéticas, integradoras, lúdicas, políticas e pedagógicas. Os elementos de análise obtidos por minha inserção na creche como campo de investigação se aproximam da observação Etnográfica Propositiva (HARTMANN, 2014, 2017) e das Pesquisas e Práticas Performativas (HASEMANN, 2015; ICLE, 2019) aplicadas às práticas pedagógicas e artísticas. Constato que o território da creche com a multiplicidade de vidas que ali habitam é um fértil espaço para a atuação das Artes Cênicas nos seus mais variados aspectos.

Palavras-chave: creche, infância, práticas performativas, bebês e crianças pequenas, artes cênicas.

 

Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/38281

LEITE, Cristina Aparecida. Rodas de Brincar: uma experiência com atividades lúdico-corporais junto aos professores-formadores das Oficinas Pedagógicas do DF. 2017. 190 f., il. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) - Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

 

Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo suscitar reflexões sobre o brincar a partir de uma experiência com os professores-formadores das Oficinas Pedagógicas da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Procura responder à questão: em que medida a oferta de um curso de formação continuada, envolvendo atividades lúdico-corporais, pode contribuir para ampliação do repertório de brincadeiras corporais dos participantes, enriquecendo sua prática pedagógica, de maneira a modificá-la? Com estas proposições, espera-se que possam ser vivenciadas experiências poéticas em dias simples do cotidiano, com os professores e, como efeito cascata, destes com os estudantes, em todas as etapas do Ensino. Trata-se de uma pesquisa-ação em que os envolvidos são, diretamente, os professores-formadores das Oficinas Pedagógicas do DF. Conceitualmente, são revisitadas as noções de corporeidade, experiência estética, ludicidade e atividades lúdico-corporais. Para tanto, estabeleço diálogo com as contribuições dos estudos de Cipriano Luckesi, Duarte Jr., Gilles Brougère, Isabel Marques, Jaqueline Braumtz e Celso Pan, Johan Huizinga, Jorge Larrosa, Lev Vigotski, Lydia Hortélio, Mário de Andrade, Maristela Loureiro e Ana Tatit, Michel Mafesolli, Paulo Freire, Tizuko Kishimoto, dentre outros. O filme documentário Tarja Branca, dirigido por Cacau Rodhen (2014), também é utilizado para a fundamentação teórica. Os procedimentos metodológicos utilizados são: oferta do curso: Formação de formadores: Rodas de Brincar- 60 horas, registro escrito e audiovisual, depoimentos, análise das informações construídas, pesquisa bibliográfica e videográfica. Com a interpretação dos dados, é possível perceber que a participação em atividades lúdico-corporais favorece a experiência de momentos estéticos compartilhados, além de potencializar a energia de viver, suscitando alegrias, que impulsionam os profissionais a transformarem a sua prática docente. Os professores-formadores das Oficinas Pedagógicas mencionam a intenção de contagiar os professores-cursistas com as vivências que, segundo eles, enriquecem seu repertório. Outro depoimento recorrente é o de que a formação é significativa, tanto para o aspecto profissional quanto para o pessoal dos participantes, que se percebem mais brincantes em sua própria vida, junto aos estudantes e às pessoas de suas famílias. É uma pesquisa em processo contínuo, envolvendo ação-reflexão-ação, que pode ser potencializada, ano após ano, com a participação dos profissionais atuantes nas Oficinas Pedagógicas do Distrito Federal (potenciais multiplicadores), no espaço da formação continuada.

 

Palavras-chave: oficinas pedagógicas, corporeidade, práticas corporais, práticas lúdico-artísticas, formação de professores, pedagogia do teatro.

 

Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/24665

ARAÚJO, Ana Maria de. Pedagogia Teatral e diversidade cultural no contexto da Escola Parque 210/211 Norte – Brasília-DF. 2016. 120 f., il. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) - Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

 

Resumo: Este trabalho trata da Pedagogia Teatral desenvolvida na Escola Parque 210/211 Norte, Brasília-DF, a partir das experiências pedagógicas vivenciadas entre os anos de 2012 a 2015, com crianças do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. A metodologia utilizada para desenvolver a pesquisa baseou-se em revisão bibliográfica do tema proposto; descrição e reflexão sobre a experiência pedagógica teatral; realização de trabalho de campo no formato de Oficina de Teatro com 04 turmas e duração de 24 horas, bem como sua descrição e análise; entrevistas semiestruturadas com os professores de Teatro da Escola Parque e registro audiovisual das atividades desenvolvidas. Além disso, foram utilizados dados dos registros da atividade profissional da pesquisadora no intuito de auxiliar nas análises. A partir da compreensão desse contexto foram estabelecidas relações com as noções de interculturalidade, multiculturalidade e transculturalidade para subsidiar as discussões acerca da diversidade cultural presente na escola e sobre diferentes culturas que formam o ambiente escolar, em diálogo com a Arte, a Educação, a Antropologia e a Sociologia. Dessa forma, a pesquisa tem como embasamento teórico, entre outros, os estudos das culturas infantis (Manuel Sarmento; Clarice Cohn); da inter, multi e transculturalidade relacionadas à diversidade cultural (Stuart Hall, Diana Taylor e Boaventura de Sousa Santos) e da Pedagogia Teatral (Gilberto Icle, Luciana Hartmann, Ingrid Koudela). Assim, a partir das experiências dos estudantes e do reconhecimento da criança como produtora de conhecimento, é possível considerar a Pedagogia Teatral apresentada nesta pesquisa nas suas dimensões estética, cultural e social.

 

Palavras-chave: escola-classe; diversidade cultural; infância, pedagogia do teatro.

Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/22403 

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