O Projeto
sobre os jogos
Entendemos que a Estética do Oprimido pode ser acionada no processo estético, através dos jogos teatrais. Os jogos devem compreender sua ÉTICA, ou seja, ancorada nos direitos humanos e na solidariedade entre oprimidos e oprimidos.
I Sentir tudo o que se toca
jogos iniciais de desmecanização e consciência do corpo
II Escutar tudo o que se ouve
jogos de som e ritmo
“III Ativando os vários sentidos
se procura ativar outros sentidos além da visão
IV Ver tudo o que se olha
foco no olhar e jogos de imagens
V Memória dos sentidos
relacionando “memória, emoção e imaginação”.
as categorias de Augusto Boal
No site dividimos
nas categorias que utilizamos na pesquisa:
jogos de acolhimento, jogos de aquecimento e jogos de engajamento.
Elas não substituem as categorias de Boal, são uma forma complementar para pensar o jogo em
sala de aula.
Como acessar os jogos?
passe o mouse pelas fichas e
clique no jogo que quer acessar. Cada ficha de jogo possui descrição (Online e Presencial), sua categoria e comentários
Criar um espaço de escuta, dialogo e acolhimento
Pensar em como propiciar estes momentos de escuta através dos processos estéticos em que o corpo e a performance teatral tragam as narrativas dos estudantes e suas experiências.
(Re)conhecer os canais estéticos
Palavra, Som e Imagem são os chamados “canais estéticos”, que são utilizados pelos meios de comunicação hegemônico introduzindo o que Boal (2009) nomeia por “Estética do Opressor”. Propõe-se apropriar destes canais a partir dos processos estéticos.
Ser professora- curinga, uma multiplicadora criativa
O Curinga é o Pedagogo do Teatro do Oprimido (CONCEIÇÂO, 2016). Aqui propomos ser professora-curinga! Trazendo uma postura maiêutica, que converse e dialogue com as estudantes na práxis pedagógica. E ser multiplicadora criativa, aqui significa criar e re-criar os jogos, exercícios e técnicas (sempre com base na ética do T.O)
Falar sobre o opressão
A Estética do Oprimido supõe falar, debater e pensar sobre como transformar as opressões que atravessam a sala de aula, muitas vezes elas irão aparecer nos próprios processos estéticos.
Referência
CASTRO, Ana Carolina de Sousa. A Estética do Oprimido como práxis pedagógica: um estudo com professores de artes do DF em tempos pandêmicos. 2021. 159 f., il. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Universidade de Brasília, Brasília, 2021.